Por que devemos nos vacinar contra a COVID-19?
O SEG defende e apoia a campanha de vacinação contra o novo coronavírus
Sexta-Feira, 22 de Janeiro de 2021
O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Desde lá, nós brasileiros iniciamos nossa batalha contra o coronavírus. Nesse período, enfrentamos diversos obstáculos como a falta de material de proteção, a altíssima ocupação de leitos e o desrespeito por parte da população frente às medidas de distanciamento social.
Na linha de frente, os profissionais da saúde estão lutando contra a doença de forma exaustiva e em muitas vezes comprometendo o seu bem-estar, lazer e até sua saúde. Estão sendo meses extremamente difíceis para todos como sociedade, contudo, estamos nos adaptando e adotando novos hábitos para proteger não somente a nossa própria vida, mas a de todos. No início deste 2021, encontramos uma ponta de esperança, uma luz que vem até nós através da ciência: a vacina. Na última segunda-feira (18/01), o governo do Estado do Rio Grande do Sul iniciou a vacinação dos grupos prioritários contra a COVID-19 em uma cerimônia realizada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
O SEG - Sistema de Ensino Gaúcho, preocupado com o bem-estar da comunidade, firma o compromisso de defender e apoiar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus. Como uma Instituição formadora de profissionais, entre eles da área da saúde, e com diversos Docentes que atuam diretamente no combate a COVID-19, preparamos esse material para explicar as principais dúvidas sobre a vacinação.
A importância da vacinação
A vacinação contra a COVID-19 é essencial para interromper as cadeias de transmissão e conter a disseminação do vírus. Com diferentes percentuais de eficácia, ambas as vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil (CoronaVac e vacina de Oxford) protegem das formas mais graves da doença. Dessa maneira, quanto mais pessoas forem vacinadas menor será a ocupação em hospitais. É importante salientar que o ato de se vacinar afeta diretamente a proteção coletiva. Ou seja, tomar a vacina contra a COVID-19 é uma forma de se proteger e de também preservar a saúde de todos, inclusive daqueles que não poderão tomar a vacina nesse primeiro momento. As vacinas contra a COVID-19 têm dois objetivos principais: desafogar o sistema de saúde e reduzir a capacidade de disseminação do vírus.
Perguntas e respostas sobre as vacinas
Reunimos as dúvidas mais frequentes sobre as vacinas e respondemos de acordo com a apuração e o trabalho de veículos de todo o Brasil. Aqui você encontra informações de matérias da Veja Saúde, da Exame, do Diário do Nordeste, do El País (Brasil) e do G1 RS. Nas reportagens foram consultados especialistas, infectologistas e profissionais da saúde.
As demais vacinas já incluídas no calendário brasileiro de vacinação demoraram muito tempo para serem desenvolvidas, por que a vacina da COVID-19 foi tão rápida?
Em pouco menos de um ano, as vacinas contra a COVID-19 foram aprovadas. A rapidez do processo se deve a uma série de fatores, no entanto, nenhuma compromete a segurança e a eficácia delas. A primeira questão é que estamos vivendo a maior pandemia da história, desde a gripe espanhola, isso significa que milhões de pessoas estão morrendo e ainda não temos um tratamento específico contra a doença. Diante desse cenário, os laboratórios correram para desenvolver a vacina. Além disso, as tecnologias novas, rápidas e simples já eram estudadas antes mesmo da COVID-19. Lembre-se: a proliferação de vírus respiratórios semelhantes como a SARS e MERS já era conhecida dos pesquisadores há anos. Aliado a tudo isso, os investimentos que antes eram feitos com cautela, agora foram repassados com urgência tanto por governos quanto por instituições privadas.
Fonte: Como as vacinas para a Covid-19 ficaram prontas tão rápido?, por Maria Tereza Santos da Veja Saúde.
Já tive COVID-19, posso tomar a vacina?
Sim. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Prevenção e Controle dos Estados Unidos (CDC) afirmam que quem teve COVID-19 deve tomar a vacina. A medida se torna necessária devido ao aumento dos casos de reinfecção da doença no mundo. Além disso, ainda pouco se sabe sobre a qualidade de proteção de quem já teve a doença. Sendo assim, a recomendação permanece: pessoas que tiveram COVID-19 devem tomar a vacina.
Fonte: Já tive covid-19. Devo tomar a vacina?, por Lucas Agreia da Exame.
Posso ser infectado pelo coronavírus ao tomar a vacina?
Não. Essa possibilidade não existe, porque não se utiliza o vírus vivo nas vacinas. Além disso, as vacinas passam por três fases rígidas com protocolos que verificam doses, eficácia e segurança.
Fonte: Verdades e mentiras sobre a vacina da Covid-19, por Natali Carvalho do Diário do Nordeste.
Tomei a primeira dose da vacina, quando tomarei a segunda?
A aplicação da segunda dose deve ocorrer em um intervalo de duas a quatro semanas.
Fonte: Posso escolher qual vacina tomar? Quando serei imunizado contra a covid-19? O que se sabe até agora, por Stephanie Vendruscolo do El País (Brasil).
Qual vacina será aplicada?
No Brasil, por enquanto, duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial. São elas: CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e a vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A CoronaVac já está sendo aplicada desde a última segunda-feira (18/01) e a vacina de Oxford que deve chegar no final da tarde de hoje (22/01) no país.
Fonte: Vacinação contra Covid no RS: veja perguntas e respostas, por G1 RS.
Após tomar a vacina não preciso mais usar máscara? E nem manter as demais medidas de prevenção?
A vacina não significa que podemos relaxar nas medidas de proteção. A máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos devem continuar fazendo parte da nossa rotina. Os protocolos de proteção só serão flexibilizados quando a disseminação da doença diminuir em todo o mundo.
Fonte: Verdades e mentiras sobre a vacina da Covid-19, por Natali Carvalho do Diário do Nordeste.
Informações sobre a vacinação no Rio Grande do Sul
A primeira remessa de vacina no Rio Grande do Sul prioriza os seguintes grupos:
• Trabalhadores da linha de frente contra a Covid, ou seja, que trabalham em hospitais que atendem pacientes confirmados com coronavírus (de unidades de internação clínica e UTI), rede de urgência e emergência e da atenção básica;
• Idosos que moram em instituições de longa permanência (ILPI) e funcionários desses locais;
• Indígenas aldeados.
A sequência do cronograma de vacinação dependerá da aquisição e distribuição de novas doses. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os pontos de vacinação serão decididos por cada município.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Para saber mais informações sobre a vacinação no Estado, clique aqui.
Relembrando as dicas de prevenção
- Use máscara.
- Evite aglomerações.
- Mantenha os ambientes bem ventilados.
- Lave as mãos com água e sabão frequentemente. Usou o transporte público, cumprimentou muitas pessoas ou chegou da rua? Realize a higiene das mãos. Caso não possa ir até o banheiro, tenha um álcool gel entre os seus pertences para fazer a limpeza das mãos.
- Não espirre ou tussa sem cobrir o nariz ou a boca. Na hora de cobrir essas regiões, utilize o braço para se proteger (principalmente a região próxima ao cotovelo), mantendo as mãos longe desses locais. Só use as mãos para cobrir o espirro ou a tosse se você tiver segurando um lenço. Nesse caso, coloque o lenço no lixo e lave bem as mãos.
- Evite colocar as mãos em seus olhos e no nariz.