De Militar a Técnico em Radiologia: Confira como Gerson planejou sua transição de carreira
Com dedicação total, não demorou muito para que ele crescesse na área da Radiologia
Quinta-Feira, 26 de Setembro de 2019
A rotina militar vivenciada por Gerson Szekut ainda era a sua principal opção de carreira quando ele decidiu investir em uma formação técnica. Integrante do Exército Brasileiro, o jovem escolheu o curso Técnico em Radiologia para construir uma carreira fora da caserna enquanto ainda servia ao país.
Diante de uma variedade de cursos, ele escolheu aquele que considerava uma boa opção para o mercado de trabalho. "Optei pela Radiologia. Eu queria uma oportunidade de emprego após concluir o curso", conta. Entre os anos de 2002 e 2006, Gerson se dividiu entre as funções militares e os estudos desenvolvidos na Escola Técnica José Gomes - SEG, de São Luiz Gonzaga/RS. De acordo com ele, a rotina dupla não atrapalhou sua busca por crescimento profissional. "Conciliar foi tranquilo. Eu tinha determinação para sair do quartel com uma profissão, esse era o meu objetivo', afirma.
A formação técnica habilitou Gerson a já ingressar na nova área, contudo, ele continuou sua trajetória no quartel por mais dois anos. Durante esse período, o Técnico em Radiologia aproveitou para aprimorar seu currículo e suas habilidades práticas. "Fiz cursos de primeiros socorros, atendimento pré-hospitalar e de resgate em difícil acesso. Além disso, realizei uma especialização em Tomografia Computadorizada", conta. O esforço e a procura por atualização renderam sua primeira conquista na área da Saúde: o emprego como socorrista e motorista de ambulância na cidade de Garruchos.
Integrado no ramo que escolheu seguir, o Técnico já não fazia mais parte do Exército. Com dedicação total a profissão, não demorou muito para que ele crescesse em sua carreira, dessa vez no campo da Radiologia. "Em 2010 assumi no Hospital de Caridade de São Luiz Gonzaga, uma antiga Técnica se aposentou e foi substituída por uma nova colega que não conseguia cobrir toda a demanda de plantões", lembra.
Em oito anos de atuação no setor de Raio-X do hospital, o profissional adquiriu experiência e identificou algumas das exigências do mercado de trabalho. Aos 37 anos e atuando na sua área de formação, ele aproveita para aconselhar os futuros colegas: "Ao término do curso, continuem estudando e se especializando para ter um currículo diferenciado dos outros e para ter mais chances de conseguir uma vaga", ressalta.
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